Benefícios da ingestão adequada de água: fortalece as defesas do corpo, melhora o funcionamento do intestino, bom para memória, etc.
Não se deve esperar pela sede para beber água, pois quando ficamos com sede significa que o nosso organismo já necessita de água há algum tempo.
Sintomas como boca seca, mal estar, diminuição da produção de saliva e respiração acelerada pela boca são sinais de que o corpo necessita de ingestão imediata de água.
Causas da desidratação: aumento da temperatura corpórea, queda da pressão, cãimbras musculares, confusões mentais e até mesmo a morte.
Os idosos têm menor reserva hídrica. E quando desidratados não sentem vontade de ingerir água, pois os seus mecanismos de equilíbrio interno não funcionam muito bem.
Se não houver reposição adequada de líquidos, é desidratação na certa. Mesmo que o idoso seja saudável, fica prejudicado o desempenho das reações químicas e funções de todo o seu organismo.
Por líquidos entende-se água, chás, sucos, água de coco, leite, sopa, gelatina, frutas ricas em água, como melancia, melão, abacaxi, laranja , tangerina.
Por isso faz-se necessário, para o idoso, tornar voluntário o hábito de beber líquido. É importante, também, oferecer constantemente líquidos aos idosos, exceto se houver restrição médica ou do profissional nutricionista, devido a algumas patologias.
Recomenda-se consumir no mínima de 1,5 litros de água por dia e o restante através dos alimentos. É importante a ingestão de líquidos, em pequenas quantidades, a cada duas horas por dia. Assim sendo, a ingestão de água deve ser independente da sede, constante.
Conscientizar os idosos sobre esse assunto, é de fundamental importância para que adquiram e cultivem o “hábito” de hidratar o organismo, como prevenção de vários problemas de saúde.
Fonte: Edilene Carvalho Feitosa – Nutricionista – CRN5/1524 – MC Reabilitação © 2010
Sempre que dou aula de clínica médica a estudantes do quarto ano de Medicina, lanço a pergunta:
- Quais as causas que mais fazem o vovô ou a vovó terem confusão mental?
Alguns arriscam: *”Tumor na cabeça”. Eu digo: “Não”.
Outros apostam: “Mal de Alzheimer”. Respondo, novamente: “Não”.
A cada negativa a turma se espanta… E fica ainda mais boquiaberta quando enumero os três responsáveis mais comuns:
- diabetes descontrolado;
- infecção urinária;
- a família passou um dia inteiro no shopping, enquanto os idosos ficaram em casa.
Insisto: não é brincadeira. Na melhor idade, que começa aos 60 anos, temos pouco mais de 50%
de água no corpo. Isso faz parte do processo natural de envelhecimento. Portanto, os idosos têm menor reserva hídrica.
Mas há outro complicador: mesmo desidratados, eles não sentem vontade de tomar água, pois os seus mecanismos de equilíbrio interno não funcionam muito bem.
Conclusão: idosos desidratam-se facilmente não apenas porque possuem reserva hídrica menor, mas também porque percebem menos a falta de água em seu corpo. Mesmo que o idoso seja saudável, fica prejudicado o desempenho das reações químicas e funções de todo o seu organismo.
Por isso, aqui vão dois alertas:
1 – O primeiro é para vovós e vovôs: tornem voluntário o hábito de beber líquidos. Por líquido entenda-se água, sucos, chás, água-de-coco, leite, sopa, gelatina e frutas ricas em água, como melão, melancia, abacaxi, laranja e tangerina, também funcionam. O importante é, a cada du as horas, botar algum líquido para dentro. Lembrem-se disso!
2 – Meu segundo alerta é para os familiares: ofereçam constantemente líquidos aos idosos. Ao mesmo tempo, fiquem atentos. Ao perceberem que estão rejeitando líquidos e, de um dia para o outro, ficam confusos, irritadiços, fora do ar, atenção. É quase certo que sejam sintomas decorrentes de desidratação. Líquido neles e rápido para um serviço médico.
Fonte:
http://www.soniahirsch.com/2011/04/confusao-mental-nos-idosos-falta-de.html
http://www.docelimao.com.br/site/agenda/453-agua-e-envelhecimento
Principal causa da confusão mental no idoso Arnaldo Lichtenstein, médico (46), médico, é clínico-geral do Hospital das Clínicas e professor colaborador do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
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