A carência de vitamina D aumenta o risco de desenvolvimento da doença de Parkinson numa fase mais avançada da vida, concluiu um estudo publicado na revista Archives of Neurology. Este trabalho, que durante 30 anos acompanhou três mil indivíduos, demonstrou que as pessoas com os níveis mais baixos de vitamina D têm uma probabilidade três vezes superior de serem diagnosticadas com esta patologia neurodegenerativa. Segundo os cientistas, do Instituto Finlandês de Saúde e Bem-estar, esta vitamina ajuda proteger as células nervosas, que se perdem gradualmente nos casos de doença de Parkinson. Marian Evatt, assistente de neurologia na Faculdade de Medicina da Universidade Emory e autora do editorial que acompanha o estudo, considera que as autoridades de saúde devem ponderar o aumento dos níveis recomendados de vitamina D. Acrescenta ainda que, “actualmente, 30 nanogramas por mililitro de sangue é um bom nível para a saúde óssea. Contudo, os investigadores ainda não sabem quais as quantidades necessárias para a saúde cerebral ou a partir de que ponto é que a vitamina D se torna tóxica para os humanos. Este é um tópico que merece uma análise mais aprofundada”, conclui.
Fonte: Tribuna Médica
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