Ortomolecular

Carnitina

Utilizações Terapêuticas


  • Doenças cardiovasculares

  • Angina de Peito

  • Enfarte Agudo do Miocárdio

  • Insuficiência Cardíaca Congestiva

  • Colesterol e Triglicéridos Elevados

  • Doença Renal e Hemodiálise

  • Infertilidade Masculina

  • Aumento da Performance Física

Outros..


  • Alzheimer, depressão senil e falta de memória relacionada com a  idade.

  • Arritmias

  • Diabetes

  • Doenças Hepáticas

  • Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica

  • Infecção por HIV



Usada concomitantemente com…



  • Ginkgo Biloba – Ajuda a promover a vasodilatação e a inibir o factor de agregação plaquetária, sendo que contribui para a diminuição da taxa de AVC’s.

  • Gugul – Ajuda a diminuir os níveis de colesterol e triglicéridos.

  • Cardo Mariano – Contribui para o aumento de metabolização das gorduras a nível hepático.

  • Cimicifuga (terapia hormonal de substituição) – Útil na diminuição do risco de enfarte do miocárdio e AVC.

  • Coenzima Q10 – Promove o aumento do aporte de oxigénio ao miocárdio.

  • Bromelaína – Ajuda na diminuição da coagulação do sangue.



Acção Fisiológica da Carnitina




Fig.2.: Metabolismo Celular

A carnitina é um aminoácido não proteico essencial na realização do transporte de ácidos gordos de cadeia longa para o interior da mitocôndria. Desta forma, possibilita a oxidação destes lípidos e a produção de energia por esta via. Concomitantemente, com o aumento do metabolismo celular, a carnitina ajuda a reduzir as gorduras armazenadas no tecido adiposo, assim como as que estão em circulação no sangue, responsáveis pela subida do colesterol total e que poderão vir a originar ateroesclerose.

Dose Recomendada: 1500 a 4000 mg diárias.
A suplementação oral não aumenta necessariamente os níveis de carnitina muscular, principalmente em indivíduos sedentários. Geralmente costuma-se verificar níveis normais de carnitina em indivíduos obesos, sugerindo, que o problema não se encontra nos níveis de carnitina, mas sim na sensibilidade dos receptores celulares à carnitina. Essa sensibilidade deve ser estimulada com a actividade física.




Estudos
  1. L-Carnitna em pacientes com angina de peito estável induzida pelo exercício
Foram formados dois grupos de pacientes, em que o grupo 1 tomou nitroglicerina, diuréticos, bloqueadores de canais de cálcio, entre outros, e o grupo 2 realizou a toma de L-Carnitina (2000 mg/dia). A L-Carnitina mostrou melhores resultados em relação à diminuição de colesterol LDL, triglicéridos e depressão do segmento ST. Além disso, também promoveu a diminuição das contracções ventriculares prematuras em repouso e o aumento da tolerância ao exercício.



  2. Carnitina na doença renal e hemodiálise
O rim é o orgão responsável pela sintese de carnitina. Durante a hemodiálise os níveis séricos de carnitina decrescem até 80%.
A suplementação de L-Carnitina durante a hemodiálise conduziu ao desaparecimento de angina pectoris e arritmias, redução de sintomas musculares (incluindo cãibras), aumento da massa muscular e melhoria na anemia crónica.

  3. L-Carnitina na infertilidade masculina
A concentração de carnitina é essencial para o metabolismo energético dos espermatezóides, assim quanto menos carnitina existir maior a infertilidade (baixa percentagem na quantidade de espermatezóides e diminuição da mobilidade dos mesmos).
A administração de L-Carnitina demonstrou um aumento de esperma ejaculado e o aumento da velocidade dos espermatozóides.

  4. L-Carnitina na lesão neuronal provocada pela hipoxia isquémia em ratos recém-nascidos
Estudo realizado com o intuito de testar a eficácia da carnitina como neuroprotetora em recém-nascidos. O resultado deste estudo, em ratos recém-nascidos, foi de uma  redução da morte neuronal após hipoxia-isquémia. 
Visto que o tratamento de lesões cerebrais nos recém-nascidos é muito limitado houve a necessidade de surgir novas modalidades terapêuticas com baixos riscos de efeitos adversos para os recém-nascidos asfixiados. 
A carnitina é assim uma boa alternativa, visto ser de fácil administração e por ter uma baixa toxicidade, garantindo a neuroprotecção. No entanto, este nutriente merece ainda mais estudo como tratamento ou profilaxia para a asfixia do recém-nascido no feto em risco.

Nota: aconselha-se que consulte um especialista antes de proceder a qualquer tipo de medicação.


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