Dietas pelo mundo - Diferentes tipos de dieta

Harley Pasternak, de 42 anos, nutricionista e personal trainer com vários livros publicados e famoso nos Estados Unidos, decidiu conhecer a fundo as diferentes dietas que existem no mundo para determinar as maiores qualidades de cada uma.

Viajou por uma série de países e determinou que em comparação com todas as outras dietas, a norte-americana é a que apresenta porções maiores, com mais sal, mais açúcar e mais conservantes.




Dieta mediterrânea
Harley Pasternak concluiu que em Portugal, Espanha, Itália e Grécia são utilizados sobretudo produtos locais e da época numa preparação tradicional – isto é, as refeições fast food aquecidas no microondas não são a norma. As melhores qualidades residem nas frutas, vegetais, legumes, frutos secos, peixe e aves e, claro, o vinho tinto e o azeite. A dieta mediterrânea é considerada uma das melhores no mundo.

Nova dieta nórdica
Em 2004, chefs da Islândia, Dinamarca, Suécia, Finlândia e Noruega reuniram-se para definir uma dieta nórdica mais saudável. Reduziram o peixe fumado e os lacticínios fermentados e começaram a usar cereais integrais, frutas locais como quadril de rosa (na foto), arandos e mirtilos, vegetais como couve-de-bruxelas e brócolos e óleos vegetais como o de colza. Segundo estudos recentes, esta dieta reduz a inflamação abdominal e reduz o risco de diabetes tipo 2.

Dieta tradicional de Okinawa
A dieta seguida pelos habitantes da ilha de Okinawa, uma das regiões mais pobres do país é responsável pela maior comunidade de centenários no mundo. Até há poucos anos, os moradores ingeriam muito pouca carne e compensavam com batata-doce, arroz, vegetais de folha verde, melão amargo e alimentos à base de soja como tofu. Os cientistas acreditam que a dieta pobre em carne é fundamental para uma vida longa, saudável e activa.

Dieta tradicional asiática
Nos anos 90, um equipa internacional de nutricionistas determinou uma pirâmide de alimentos asiáticos que inclui arroz, noodles, legumes, sementes, frutos secos, peixe e carne de aves. A dose recomendada de carne vermelha é de apenas uma porção por mês! Os benefícios contribuem para uma baixa incidência de obesidade e de doenças cardiovasculares na população.

O paradoxo da dieta francesa
Apesar dos pratos ricos em queijos gordos, manteiga, pão e chocolate, os franceses são dos povos com menores taxas de obesidade no mundo ocidental. Os cientistas acreditam que o paradoxo é explicado pelo vinho tinto, que os franceses bebem em moderação, pelos quilómetros que caminham, porque preferem sempre caminhar, e pela forma como comem: devagar.

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